Vem, vem
2012, vem correndo bem rápido! Eu corro ao seu encontro, mas não preciso de um
abraço, preciso de um choque, uma “trombada”, quero quebrar mais a cara para
poder entender que preciso pisar com mais cuidado agora, do que foi no ano
passado.
2012 venha
ser original, nada de copiar 2011: sem chatices demais, sem feriados em finais
de semana, sem aquele monte de desastres, e com menos oscilações no humor do
clima.
Se é pra ser
um ano, seja um ano, não tente ser alguns meses, ou menos meses do que o
quantitativo da data exige, como o dois, zero, um, um, foi. Se quiséssemos
viver em meses não comemoraríamos a passagem de ano, comemoraríamos a passagem
dos meses, então venha sereno, sem medo de não ser aceito.
2012, traga
o que tiver que trazer, mas assuma seu lugar nas lembranças de todos nós, seja
rebelde, seja mocinho ou o bandido das épocas, mas assuma que foi em você que
tudo aconteceu, que foi no seu reinado que a vida conseguiu se ajeitar depois e
longos anos meio torta, meio suja e desarrumada.
Mas por
favor, não vá embora como os outros foram, erga essa cabeça, estufa esse peito
carregado de novas energias, de energias de um ciclo novo e saia assumindo que
você foi o que você queria ser.
E que você
possa me surpreender não sendo a única coisa que todos os outros foram:
promessa de mudança.
Vem, vem
2012!