quarta-feira, 6 de abril de 2011

Perda de Massa Cinzenta, Uma Realidade Contemporânea

Anorexia Cerebral: é o comportamento persistente de uma pessoa em manter sua massa cinzenta abaixo dos níveis esperados para sua idade ou meio social em que vive, juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio eu, que leva o indivíduo a enxergar-se como inteligente.
A pesar das pessoas ao redor notarem que o anorexico possui um   Q.I. questionável, que está muito fora de uma realidade cerebral aceitável, este nega sua falta de conhecimentos ou cultura e insiste na perda de neurônios.
A pessoa que desenvolve essa doença costuma utilizar meios muito difundidos para acelerar seu processo de “emburrecimento”: além de submeter-se a exercícios físicos intensos, despende grandes preocupações com a beleza e está em constante “pose para foto”. Possui um gosto musical duvidoso, acompanha as piores séries de TV, ama filmes dublados – preferencialmente os que possuam muito mais derrapadas que falas -, e vivem sob uma forte influência de festas de temporada.

Como é o paciente: o indivíduo anorexico é caracterizado fundamentalmente por suas escolhas. São elas que definem os níveis de emagrecimento do cérebro e empobrecimento de sua capacidade de raciocínio, que pode levar inclusive a uma mudança de círculo social, visto que este não conseguirá sequer manter um diálogo sensato com os demais. Dessa maneira, encontram-se aglomerados em grupos de 5 a 8, apertados em um carro qualquer, com um som ligado no máximo volume, o que faz com que fiquem impedidos de conversar e não precisem se preocupar em entender o que está além do volante e da lata de cerveja. Porém o número de indivíduos cresce conforme o local para onde vão.
Em geral os anoréxicos cerebrais não consideram seu comportamento distorcido, e se recusam a freqüentar ambientes ou enveredar-se por situações que exijam o mínimo de entendimento.
Como não se consideram “burros”, são capazes de falar desembaraçadamente, e convictamente para amigos, familiares e colegas de trabalho. Na maior parte do tempo em que entra algum assunto complexo e capaz de gerar horas de discussão sem conclusão, se o indivíduo estiver a fim de se mostrar caso note uma insuficiência em sua aparência no que tange chamar a atenção, ele provavelmente discutirá de forma mais incisiva que os demais, desembolando uma asneira atrás da outra, direcionando sua fala, até sair completamente do tema e desembocar em algo bobo e sem sentido.

A doença: não há uma idade média onde surjam sintomas de perda de identidade ou personalidade. Muitas vezes esse distúrbio começa por um uso excessivo de programas de domingo da TV aberta, rádios populares, etc. Talvez seja mais fácil entender a doença se você notar que a pessoa não possui algum livro, não sabe sequer o que quer dizer Usina Nuclear de Fukushima – de assuntos atuais -, desenvolve piadinhas idiotas ao invés de desenvolver o raciocínio em assuntos bacanas, não entende nada de política, religião, geografia, ou o mínimo entendimento de um pouco de cada coisa, pelo menos para saber discutir contra.

Tratamento: indicado apenas quando o indivíduo toma consciência de si mesmo e consegue entender o nível de magreza em que seu cérebro se encontra. A partir daí, precisará contar com a força de vontade para não freqüentar certos lugares, conversar com certas pessoas e ouvir certos tipos de música.
Por enquanto não há uma técnica especialmente eficaz. Forçar a alimentação cultural não deve ser feito de forma rotineira. Só quando o nível de desnutrição é ameaçador.
Talvez seja bom algumas doses de anti-depressivos em intervalos irregulares, como presenteá-lo com um bom CD, livro, ingresso para algum show, ou mesmo um café com poucas pessoas para trivialidades.

Como evitar a doença: pratique a frase "Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo o dia." Lao Tse 

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